segunda-feira, 18 de maio de 2009
"Quarterlife Crisis"
Além do narcisismo, a crise dos 25 anos pode ser considerada a nova doença da "moda". Nós jovens, sabemos mais do que qualquer pessoa ou pesquisa o quanto sofremos diariamente com a quantia de informações que temos, e a liberdade sem limites. Tenho certeza que muitos possuem amigos, parentes, namorados ou até mesmo o próprio EU, sofrendo da "crise na metade da vida". Eu mesmo demorei 6 anos para realmente descobrir o que desejo para minha carreira profissional e ainda levo tombos + tombos quando o assunto parte para o lado pessoal. O problema maior é a estagnação que a pessoa sofre sem saber o que fazer com a vida: ir para o exterior? Continuar na empresa? fazer um curso de pós, mestrado, doutorado? namorar ou continuar baladeiro de carteirinha? Será que um dia eu vou casar? e até mesmo, será que um dia eu terei vontade de casar?. São perguntas frequentes que enlouquecem essas pessoas, nem sempre com 25 anos, algumas um pouco acima e outras a baixo. Principalmente se levarmos em consideração a pouca idade de um adolescente quando se depara com o vestibular e vê que realmente precisa tomar um rumo na vida para entrar futuramente no tão assustador e disputado mercado de trabalho.
Dinheiro nem sempre tão fácil, mas muito. Opções de gastos e formas infinitas de diversão e aprendizado. O mundo em que vivemos hoje precisa muito mais de um planejamento do que o de nossos pais. Sempre lembrando que nada deve sair 100% como esperamos ou desejamos. O jeito é levar a vida aos poucos, com metas finais para serem realizadas e nos estimular a correr atrás. E no final de tudo isso, quem tem um bom lucro são os psicólogos.
Para quem se interessou pelo assunto e deseja ler mais, ele saiu na veja 'revista da semana', data de 14 de maio de 2009.
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Me interessei total. Crise de meia idade total. Antigamente, a gente era condicionada a casar e ter filhos. Quem podia, ia pra faculdade, quem não podia tinha um emprego digno e um salário no final do mês que pagava as contas. As mulheres, ficavam em casa, ainda mais simples. Hoje, a gente pode fazer tudo e ficamos sem referência pra saber o que DEVEMOS fazer. Aí você descobre que não existe o certo, e sim escolhas. É com a gente, sozinhos no mundo. Ai, crise!
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